Nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro (2007), a seleção brasileira de futebol feminino levou o bicampeonato e a craque Marta marcou seus pés na calçada da fama do Maracanã. Momento histórico para a modalidade no Brasil.
Quatro anos depois, sem a melhor do mundo no grupo, outras jogadoras tentam marcar seus nomes na seleção. O grupo que busca o tri em Guadalajara conta com jogadoras jovens, como Bia (meio-campo) e Thaís (atacante), ambas com apenas 18 anos. Destaque no clube brasileiro Centro Olímpico (SP), a atacante Débinha lamenta a falta de Marta, mas acredita que a ausência da craque abre espaço para os novos talentos.
Com novas caras, Brasil vai em busca do tri de futebol feminino no Pan
O futebol feminino do Brasil chega ao Pan 2011 com sete alterações em relação ao grupo que disputou o Mundial da Alemanha, este ano. Entre as novidades, a volta de Maicon e Tânia Maranhão que, juntamente com Formiga e Grazi, formam o quarteto que coleciona medalhas dos títulos brasileiros em Pan-Americanos (Santo Domingo 2003 e Rio 2007). Entre veteranas e novatas, rostos conhecidos como a goleira Andrea e a zagueira Renata Costa completam a lista de convocadas.
Antes da partida para o México, Tânia Manhão e Grazi emocionaram as companheiras ao lembrarem do bicampeonato, durante uma palestra do COB realizada na Granja Comary (RJ) onde o grupo ficou concentrado desde 26 de setembro. Apesar dos 36 anos, a zagueira maranhese foi capitã da seleção brasileira campeã dos Jogos Mundiais Militares, em julho, no Rio de Janeiro, destacando-se por organizar o sistema defensivo do time.
A seleção brasileira de futebol feminino estreia no Pan-Americano de Guadalajara dia 18 de outubro, contra a Argentina, às 20h (de Brasília). O segundo compromisso será dia 20, contra a Costa Rica, e na sequência, o Canadá, dia 22. Se ficar entre os dois primeiros do grupo, o Brasil se classifica para a semifinal. O técnico Kleiton Lima admitiu que a missão das brasileiras no México será complicada. Ao analisar as equipes participantes, apontou favoritos e afirmou que as argentinas devem ser o menor problema. Leia mais
Considerando a falta de Marta, Cristiane e Maurine, acho que o treinador conseguiu um grupo competitivo – especialmente considerando que no Pan alguns países não inscrevem as seleções principais. A tarefa é difícil sim, mas a motivação das novatas, inspiradas pelas veteranas, pode ser o diferencial do Brasil. E você, acredita que as novas caras do futebol feminino podem conseguir um bom resultado no Pan-Americano 2011?
Raymon 06:29 on 11/12/2017 Permalink |
Excelente artigo! Já visitei o seu blog algumas vezes, mas
nunca tinha escrito um comentário. Coloquei teu blog nos meus favoritos para eu não perder nenhuma
atualização. Um abraço e sucesso!