Vasco e Duque de Caxias/CEPE estão na final do Estadual Feminino
Fontes: site FERJ e Netvasco
Fontes: site FERJ e Netvasco
Vocês sabem que evito inflamar paixões aqui no blog e que raramente falo do Vasco para não tornar este espaço uma coisa que ele não é. Mas desta vez, me perdoem, vou quebrar o protocolo… afinal, como é que eu poderia ignorar o retorno do Juninho Pernambucano?!?
E como poderia falar sobre isso sem ser passional? Não dá olhar para essa foto sem lembrar todas as alegrias que esse cara me proporcionou. Ver o Reizinho vestindo novamente esta camisa me deixou tão emocionada que vou correr o risco de desagradar os leitores e até de receber comentários malcriados. Mas sei que isso não vai acontecer.
Todo mundo que entra aqui é torcedor, gosta de futebol e ama de verdade algum clube. E esse tipo de gente entende o que é o sentimento de ver um de seus maiores ídolos declarar amor verdadeiro ao seu clube do coração – a ponto de abrir mão de salário, projeto de marketing, patrocínio ou que seja, pelo prazer de retornar ao clube onde foi ídolo.
O Juninho não reacendeu só o orgulho dos vascaínos. Ele recuperou algo que estava perdido no futebol, escondido atrás de negociações com cifras altíssimas: o amor à camisa. Tanto que já ouvi elogios à sua postura de torcedores de diferentes bandeiras. É claro que também já ouvi teorias da conspiração – “isso é jogada política do Dinamite”, “sonegação de impostos”, blá, blá, blá. Mas essas cornetadas não me interessam!
O Reizinho de São Januário está voltando para casa. Para a nossa casa! Dele, minha e de toda a torcida vascaína. Mais do que isso, está dando um exemplo às atuais e futuras gerações de jogadores – e também a empresários e clubes. As demonstrações de carinho da torcida pelo jogador já estão comovendo até quem só o viu jogar pelo Youtube. E isso, hoje em dia, é mais raro do que gol de letra!
Se ele não render tudo o que a gente espera, paciência. A torcida vai precisar ser, no mínimo, compreensiva. Afinal, além da questão do salário e da sincera declaração de amor ao Vasco, o Juninho está mostrando vontade de fazer diferença. Já pediu bola do Brasileiro para treinar, trocou e-mail com o preparador físico, quer amistosos antes da sua estreia para manter a forma… enfim, está fazendo de tudo para retomar o trono que é seu em São Januário. Então, venha tranquilo, Reizinho, porque teus súditos te receberão de braços abertos.
O time de futebol feminino adulto do Vasco da Gama/Marinha do Brasil venceu o Jaguariúna-SP por 4 a 1 na tarde deste sábado (09/04) em amistoso realizado no Cefan, na Av. Brasil. Os gols vascaínos foram marcados por Cecília, Danielle Batista (recém-convocada para a Seleção Brasileira), Fernanda Maranhão e Natália. O amistoso fez parte da preparação da equipe para o Campeonato Estadual, que começa no dia 17 de abril, e também para os Jogos Mundiais Militares, em julho. Nas outras duas partidas que disputou recentemente, o Vasco venceu o Steelers Team-EUA por 4 a 1 e perdeu para o São José-SP, vice-campeão paulista, por 1 a 0.
No duelo contra o Jaguariúna, o Vasco atuou com 1-Vanessa; 2-Tati Antônio, 3-Cida e 4-Tânia Maranhão [cap]; 7-Ritinha, 5-Ana Paula, 8-Robertinha, 11-Ziele, 10-Maycon e 6-Dyane; 9-Cecília. Técnico: Daniel Gonçalves. Entraram: 12-Luana, 13-India, 14-Fernanda Maranhão, 15-Rafaella, 16-Thessa, 17-Natália, 18-Jane e 19-Danielle Batista.
Fonte: NETVASCO
No mesmo encontro em que confirmou a volta de Juninho Pernambucano ao Vasco, o presidente do cruzmaltino declarou que os quatro grandes clues cariocas precisam aproveitar a parceria que têm firmado em algumas áreas para o desenvolver o futebol feminino no Rio.
Roberto ressaltou ainda que a realização de campeonatos, muitas vezes, é inviabilizada pelos custos envolvidos e cobrou mais apoio do governo, da CBF e das federações. “Os clubes e as empresas precisam de incentivos para investirem na modalidade”, afirmou.
Sobre o Juninho, Dinamite afirmou que o jogador deve chegar em cerca de dois meses. “Ele vem porque gosta do Vasco e quer encerrar a carreira no clube”, revelou. O presidente disse ainda que a repatriação do jogador terá custo praticamente zero para o Vasco da Gama e que o contrato deverá prever um projeto para o ídolo continuar no futebol cruzmaltino, talvez como técnico.
Muito bom!
Formação de atletas, gestão, ética, patrocínios, profissionalização e divulgação do futebol feminino foram os principais temas debatidos no evento que reuniu dirigentes, treinadores, jogadoras e apoiadores da modalidade.
Organizado pelo Vasco e pela Marinha, o encontro, realizado neste sábado, 26/3, traçou algumas propostas para o futebol feminino do Rio. Redução das taxas de adesão e organização de campeonatos locais estão as sugestões que serão levadas à federação estadual na próxima terça-feira, 29/3, quando clubes se reunirão para tratar do campeonato carioca 2011.
No entanto, a principal conclusão do evento, para mim, foi a necessidade de organização entre profissionais que trabalham em prol do futebol feminino. Ficou clara a vontade comum de que a modalidade deslanche no Rio e no Brasil. Mas as constatações de problemas se sobrepuseram à busca de alternativas para resolvê-los.
Como um jogo amarrado no meio campo, os clubes lançavam a responsabilidade para a CBF – representada pelo Coronel Ronaldo – que tocava de volta ou passava de lado para as federações locais, não representadas no encontro. Provocar esse debate entre profissionais envolvidos diretamente com o futebol feminino é fundamental.
Só que mais importante é identificar ações práticas que possam contribuir com o densenvolvimento da modalidade, independentemente da CBF ou das federações locais. Por meio de um esforço conjunto, é possível mobilizar outros atores importantes no cenário do futebol feminino nacional e promover iniciativas independentes que façam crescer a modalidade como um todo.
Por exemplo, falou-se sobre os custos de infraestrutura para um campeonato, que deveriam ser arcados pelos clubes ou pelas federações. Mas se os interessados em jogar um torneio se organizarem – propondo formato, datas e locais – seria possível apresentar um projeto de patrocínio da competição para uma ou mais empresas. A Bombrill fez isso recentemente, quando patrocinou o Torneio Internacional Cidade de São Paulo.
As alternativas são muitas, mas uma não pode ser considerada: a de seguir aguardando que a CBF ou as federações tomem frente desta causa. O próprio Coronel Ronaldo afirmou que a entidade respira a Copa de 2014. Se o futebol feminino não quiser aguardar até 2015, as pessoas envolvidas com a modalidade devem somar esforços e promover iniciativas que desenvolvam a modalidade.
Foi o recado que deixou Tadeu Correia, diretor de futebol sub-20 do Vasco e mediador do debate: “Este encontro só terá validade se cada um de nós sair daqui com o compromisso de modificar alguma coisa em prol do futebol feminino”. Concordo com ele. E acredito que com organização e disciplina é possível chegar no dia 14/5 – data prevista para o novo encontro – com propostas objetivas para serem colocadas em prática.
Ótimo texto! Já entrei no teu blog outras vezes, mas essa é a primeira vez que escrevo um comentário.
Pus teu site nos favoritos para não perder nenhuma atualização.
Abraço!
Mariellen,
Esse foi apenas o primeiro encontro e muitos outros serão necessários para que se atinja um nível de organização e desenvolvimento que permita à modalidade exposição na mídia e geração de negócios rentáveis como em outras modalidades. Mas esse é o caminho. Parabéns aos participantes que se mobilizaram e participaram ativamente do evento. Confira também http://bit.ly/nova_tendencia
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